{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Correio do Tocantins", "url": "/", "logo": "/images/1724100549ornalct.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/correiodotocantins","https:\/\/instagram.com\/jornalcorreiodotocantins?utm_medium=copy_link"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Correio do Tocantins", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Ùltimas Notícias", "item": "/ver-noticia/10/ltimas-noticias" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Justiça Eleitoral cassa chapa do União Brasil por fraude à cota de gênero em Paraíso do Tocantins" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/4819/justica-eleitoral-cassa-chapa-uniao-brasil-fraude#Website", "name" : "Justiça Eleitoral cassa chapa do União Brasil por fraude à cota de gênero em Paraíso do Tocantins", "description": "", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/correiodotocantins-br.noticiasdetocantins.com/image?src=/images/noticias/4819/28054823_28053406_I.jpeg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/4819/justica-eleitoral-cassa-chapa-uniao-brasil-fraude" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/4819/justica-eleitoral-cassa-chapa-uniao-brasil-fraude#NewsMediaOrganization", "name": "Correio do Tocantins", "alternateName": "Correio do Tocantins", "url": "/", "logo": "", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/correiodotocantins","https:\/\/instagram.com\/jornalcorreiodotocantins?utm_medium=copy_link"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/4819/justica-eleitoral-cassa-chapa-uniao-brasil-fraude#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/4819/justica-eleitoral-cassa-chapa-uniao-brasil-fraude" }, "headline": "Justiça Eleitoral cassa chapa do União Brasil por fraude à cota de gênero em Paraíso do Tocantins", "description": "", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/correiodotocantins-br.noticiasdetocantins.com/image?src=/images/noticias/4819/28054823_28053406_I.jpeg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2025-05-28T10:28:45-03:00", "dateModified": "2025-05-28T10:28:45-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "correiodotocantins-br.noticiasdetocantins.com", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Correio do Tocantins", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "", "width": 600, "height": 600 } } } ] }
A Justiça Eleitoral da 7ª Zona de Paraíso do Tocantins proferiu, nesta segunda-feira (27), sentença que cassa toda a chapa proporcional do partido União Brasil por fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024. A decisão, assinada pela juíza Maria Celma Louzeiro Tiago, configura uma reviravolta no cenário político local, especialmente na composição da Câmara de Vereadores.
A magistrada reconheceu que a candidatura de Soraya de Sousa Gomes foi fictícia, criada exclusivamente para aparentar o cumprimento da exigência legal de que pelo menos 30% das candidaturas sejam ocupadas por mulheres. A sentença foi proferida nos autos das Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) nº 0600963-39.2024.6.27.0007 e 0600965-09.2024.6.27.0007, propostas pelo Ministério Público Eleitoral e pelo partido Republicanos.
Em decorrência, a Justiça decretou a nulidade do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) do União Brasil, cassou os registros e diplomas de todos os candidatos da legenda, anulou os votos recebidos pelo partido e determinou o recálculo dos quocientes eleitoral e partidário.
Além das cassações, foram declarados inelegíveis por oito anos: Soraya de Sousa Gomes; Vanderley José de Oliveira, conhecido como Professor Deley, presidente do diretório municipal do partido, atual secretário municipal de Educação e vereador mais votado nas eleições (1.851 votos); e Ricardo Silva Diniz, vice-presidente da sigla e atual presidente da Câmara Municipal.
O União Brasil foi a segunda legenda mais votada no pleito e elegeu três vereadores: Professor Deley, Alailson Lemos (985 votos) e Ricardo Diniz (588 votos). Caso a decisão seja mantida nas instâncias superiores, todos perderão os mandatos.
De acordo com a sentença, a candidatura de Soraya de Sousa Gomes apresentou diversos elementos que comprovaram a fraude: ausência de votos, inexistência de campanha própria, falta de movimentação financeira e poucos registros de participação em eventos, sempre ao lado do marido, o também candidato Junio Cesar de Melo, filiado ao mesmo partido.
Durante o processo, Soraya itiu que desistiu informalmente da disputa, limitando-se a acompanhar o esposo. Sua tentativa formal de renúncia ocorreu apenas três dias antes das eleições, não sendo homologada a tempo. Para a juíza, sua atuação foi meramente simbólica, com o objetivo de simular a regularidade da chapa.
Em sua decisão, a magistrada destacou que “a fraude à cota de gênero compromete a lisura do processo democrático e deve ser reprimida com firmeza”, ressaltando que a participação de Soraya se restringiu a “dar aparência de legalidade à chapa, sem qualquer intenção real de disputar o cargo”.
A decisão ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO).