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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (17) os dados da Pesquisa de Estatísticas do Registro Civil referente ao ano de 2023, revelando tendências significativas na dinâmica demográfica do Tocantins. Entre os destaques estão o aumento no número de nascimentos e casamentos, mudanças no perfil das mães, crescimento dos divórcios e um preocupante índice de óbitos por causas externas.
Embora tenha registrado o quarto menor número absoluto de nascimentos entre os estados brasileiros — 22.959 crianças nascidas vivas — o Tocantins liderou o crescimento proporcional, com uma variação positiva de 3,4% em relação ao ano anterior.
Os meses de março, abril e maio concentraram 26,8% dos nascimentos, com abril sendo o mais expressivo (2.089). A maioria dos partos (97,6%) foi de filhos únicos, com gestações múltiplas representando menos de 2% dos casos.
Em relação ao perfil das mães, mais da metade (51%) tinha entre 20 e 29 anos. No entanto, chama atenção o número de adolescentes: 3.460 partos foram de mães com até 19 anos, incluindo 174 meninas com 15 anos ou menos.
No campo das uniões civis, o estado também apresentou crescimento: foram 7.306 casamentos registrados em 2023, um aumento de 2,15% em comparação a 2022. O dado mais expressivo está nas uniões homoafetivas: casamentos entre homens saltaram de 2 para 16, enquanto entre mulheres aram de 8 para 14.
A idade média dos cônjuges na primeira união também aumentou. Homens solteiros casaram, em média, aos 32,5 anos e mulheres, aos 29,8. A maioria dos casamentos ocorreu entre pessoas de 25 a 29 anos.
O Tocantins registrou 3.411 divórcios em 2023, também acima do total do ano anterior (3.319). O tempo médio de duração dos casamentos desfeitos foi de 12,6 anos, pouco abaixo da média nacional (13,8). Mais da metade das separações (52,8%) ocorreram em casamentos com menos de 10 anos.
Pela primeira vez desde o início da série histórica em 2014, a guarda dos filhos menores ficou, majoritariamente, sob responsabilidade conjunta dos ex-cônjuges: 51,9%, superando os 39,7% de casos em que a mulher ficou exclusivamente responsável.
Em 2023, foram registradas 8.545 mortes no estado — uma queda de 5,4% em relação a 2022. Entretanto, o Tocantins foi o segundo estado com maior proporção de óbitos por causas externas (não naturais), com 12,6% do total, atrás apenas do Amapá. Entre essas mortes, 83% foram de homens.
Idosos foram a maioria dos falecidos: 62,4% das vítimas tinham 60 anos ou mais, sendo 1.505 com mais de 85 anos.
A pesquisa do IBGE também chama atenção para os índices de sub-registro e subnotificação, que ainda impactam a confiabilidade dos dados vitais. No Tocantins, o sub-registro de nascimentos foi de 1,66% e o de óbitos chegou a 5,76%.
O maior índice de sub-registro foi entre crianças de 1 a 4 anos (13,7%). No recorte por sexo, a situação mais grave entre os meninos foi na mesma faixa (15%), enquanto entre as meninas o maior percentual ocorreu entre 5 e 9 anos (15,48%).
Essas defasagens comprometem a formulação de políticas públicas adequadas, já que afetam diretamente os indicadores de mortalidade infantil, expectativa de vida e outros parâmetros essenciais.
A Pesquisa de Estatísticas do Registro Civil é um dos principais instrumentos para compreender a evolução demográfica e social dos estados brasileiros. No caso do Tocantins, o levantamento de 2023 mostra avanços em algumas áreas, como o crescimento de registros civis e o aumento das uniões homoafetivas, mas também revela desafios persistentes, como a violência letal, a maternidade precoce e o sub-registro de dados vitais — aspectos que exigem atenção das autoridades e da sociedade.